29/04/2010

Prazer Sem Limite



Ácido, doce, pura loucura
Corpos revoltos em profusão
Sedentos do néctar e da luxúria
Desse momento que só perdura
Na nossa imaginação.

ANGUSTIA


Olhar triste, sofrido
Dor, angustia, frustração
Paradigma da vida
Vida que mal resolvida
Se encontra em destruição

Valores mais altos ressaltam
Neste mar de confusão
Sentimentos perdidos
Sempre que revividos
Provocam desilusão.


23/04/2010

DA JANELA PARA O MUNDO (3ª parte)

Já na salinha que tinha sido decorada com muito bom gosto, poltronas de veludo púrpura, ladeadas por pequenas mesas marmoreadas, cujos veios, identificavam o local da sua extracção, tornavam o ambiente apelativo e acolhedor; disposta numa delas, uma garrafa de champanhe e uns fantásticos morangos apelavam há luxúria.
Passava das 00:03h, o tempo não lhe pertencia, cada gesto cada palavra, absorvia-a.Este homem enigmático acariciava-lhe os sentidos, deixando-a sem defesas.
Os pregões matinais já se faziam ouvir, no ar um odor fresco a orvalho invadia a divisão.
Despediram-se com promessas de uma nova visita e agora extenuada, mas particularmente feliz, adormeceu. O dia trar-lhe-ia uma nova visão dos acontecimentos.
Lá fora o burburinho intensificava-se, sirenes, gritos e o apito estridente de um polícia -la levantar-se, o sol quase a pôr-se provocou-lhe uma sensação de preguiça ainda maior, o estômago já dera sinal, vestiu-se apressadamente e desceu; tinha combinado com Maria um pequeno lanche na pastelaria ao fundo da rua, absorta nestes pensamentos não reparava na agitação em frente a sua casa.
Coitada, que monstro pode ter feito isto, dizia alguém horrorizado com tal cenário,
Talvez um crime passional retorquiu outro, involuntariamente o seu olhar petrificou ao avistar o corpo que jazia já sem vida no empedrado sujo e frio.
Não conteve as lágrimas e sentiu-se desfalecer, acordava agora envolta nuns braços robustos, aconchegantes e naquele olhar que a tinha perturbado. A lembrança de Maria já sem vida, o seu corpo esquartejado, o cheiro ocre do sangue fizeram-na gritar de dor Quem poderia ter feito tal monstruosidade, este pensamento persistia, sem que conseguisse tirar dai alguma conclusão.
A polícia interrogava-a agora, mas o seu olhar deambulava pela divisão, as suas palavras balbuciadas descompassadamente torturavam-na.
A sua melhor amiga tinha sido assassinada, quem? Quem seria o monstro capaz de tirar a vida aquela que ela tanto amava.
                                                                                               ( Continua )

22/04/2010

Parabéns para o seu blogue Maga

Aqui fica uma prendinha para a minha amiga, 
Maga pelo primeiro ano do seu blogue
que seja o primeiro de muitos.
Centro de mesa feito por mim.


20/04/2010

Que Lindos

Estes lindinhos já foram criados cá em casa
os peixes realmente dão-nos imagens maravilhosas




18/04/2010

DA JANELA PARA O MUNDO (2ª parte)

Como que por intuição, apressaram o passo, desaparecendo no beco mais próximo.
Já em casa Maria ainda pensava na sensação estranha que o desconhecido lhe tinha provocado, comentando com a amiga essa sua inquietude.
Bela olhava agora através da vidraça, algo lhe despertara a atenção, o mesmo homem, o mesmo olhar, observava-a agora. Retirou-se para junto de Maria sem contar o sucedido. Passaram o resto da tarde em amena cavaqueira bebericando um chá que as reconfortava.
O cair da noite provocava em Bela sensações controversas, a angústia incontida transformava o cenário do seu quarto, num mundo obscuro, em que o prazer e a dor coexistiam lado a lado.
O som da campainha fê-la bloquear os pensamentos e de relance olhou o relógio que se encontrava na mesinha de apoio, 22:00h,o tempo mantinha-a cativa. Lá fora começara a chover.
Deparava agora com aquele homem, parecia mais alto e um leve sorriso brincava-lhe no olhar, aquele que tinha ficado gravado na sua memória.
Olá disse ele, sua voz rouca, quase indolente, transmitia lascivamente sensações inexplicáveis; mandou-o entrar não imaginando porém que iria ser ele o seu algoz.

                                                                                                     (Continua)

Amigos

Leais na plenitude
Amigos por opção
Irradiando juventude
Usando a emoção

Percursores do tempo
Motivadores da ilusão
Num crescendo, diferente
Neste olhar de gratidão.



17/04/2010

À Vossa Imaginação (revelação)

 " Maga disse:
Então o mistério deverá, terá de ser desvendado..."
Não é mistério, é tão simplesmente isto:


15/04/2010

DA JANELA PARA O MUNDO

Uma leve brisa, fez estremecer o seu corpo que se encontrava descoberto, no ar pairava um cheiro cítrico, que envolvia alegremente a divisão.
Estranhamente, algo a fez erguer desse marasmo que se instalara na sua vida; lá fora ouviam-se passos agitados, numa calçada sempre suja, risos fáceis de crianças brincavam inconscientes
mas existia um único som quase inaudível, imperceptível ao vulgar dos mortais, o som da sua consciência.
A noite anterior tinha sido terrível, no corpo a dor, a mágoa, de um passado presente ao qual não conseguia fugir.
Todo o seu ser tinha sido devastado e agora enrolada sob si chorava de raiva e indignação.
O toque da campainha fê-la voltar há realidade; Maria sua grande amiga chegara para a consolar, as conversas eram sempre ambíguas, ora choravam ora riam quase parecendo portadoras de alguma doença psicossomática, mas só assim conseguiam descomprimir dessa vida putrefacta em que estavam atoladas.
A fome apertava, resolveram sair; por perto e na tasquinha do costume, saciaram os corpos de um alimento que lhes seria crucial, por fim, um café quentinho reconfortava a alma de quem a tinha extinguido na sua plenitude.
Cá fora indiferente a tudo e todos permanecia alguém que iria mudar drasticamente o rumo desta história. A beleza estonteante destas mulheres não passava incólume, o ar ficava rarefeito, os pensamentos obstruídos e o olhar tentava absorver cada curva, cada expressão, cada odor que delas emergia.
Maria a mais efusiva, chamava agora a atenção, da amiga beliscando-a furiosamente; avistava um espécime em vias de extinção; alto, musculado cujos olhos de um azul profundo a fizeram estremecer; não de prazer mas sim de algo que posteriormente iria reconhecer.

                                                                                                   Continua

12/04/2010

Respirar




Instinto que nos perturba
Que nos trás tão animal
Desejo reprimido,dor no peito
Ar contido,sofrimento natural
Momento que edifica, perspectiva final,
Ruptura subserviente
Que fervilha que se sente
Que vibra sem igual

10/04/2010

Literatura de Cordel por Marcos Mairton

Estes versos transcritos do 1º livro de Marcos Mairton
“Uma Sentença, uma Aventura e uma Vergonha”
Os quais tenho a honra e o orgulho de transcrever,
Demonstram a importância da Literatura de Cordel para o Mundo.
Numa época conturbada em que os valores se alteraram
Salva-se a rima, a expressão maior, de algo que, inequivocamente persiste
Na nossa alma.

                                                 Obrigada Mairton
                                           Por me ter enviado este verso

Um livro é um filho que a gente cria,
Educa e prepara, com todo carinho,
Mas quando ele cresce, é que nem passarinho,
E voa pra longe, como eu fiz um dia.
Mas, sempre é motivo pra nossa alegria,
Saber que distante, em outro lugar,
O sucesso dele vem nos orgulhar.
Assim, não podendo voar o seu vôo,
Meu livro, meu filho, pra sempre abençôo,
Cantando galope na beira do mar.

Se quiser conhecer melhor este excelente autor leia AQUI

08/04/2010

À Vossa Imaginação

Beleza efémera,
sublime,surreal
momento edificante
quem sois vós,afinal.

Proponho-vos sugestões.

07/04/2010

Mais Uma Beleza Natural

A Natureza é capaz de nos transmitir sentidos inigualáveis e o da visão é um dos
mais inequivocos assim nos mostra esta foto

03/04/2010

Férias da Páscoa


È na Natureza que reencontramos forças para a realidade do quotidiano
por vezes, uma escapadinha,só nos faz reviver histórias da nossa infãncia
em que a simplicidade rural nos transporta para belezas inigualavéis.
Esta velha Nora, para quem não sabe, era um antigo meio de se retirar água
dos poços,normalmente, funcionava com tracção animal.
E a cerejeira florida como fundo torna o ambiente edílico
Belezas naturais que não encontramos na amálgama de betão.

01/04/2010

MAGA

Para todos os nossos visitantes e amigos...

Os desejos de uma Páscoa plena, de uma Páscoa em que o coelhinho entregue a todos ovos de bençãos, de paz, de amor, de felicidade e em que impere a amizade!

FELIZ PÁSCOA!!!