28/06/2010

DA JANELA PARA O MUNDO (11ª parte)

Estacionaram em frente de um edifício peculiar , uma certa arte Naif, populava com um Barroco Rococó,embora parece-se abandonado pequenos pormenores denotavam a presença humana. Pedro conduzira-a até ali enigmático e de olhar furtivo esquivara-se ás suas perguntas . O interior era frio,húmido e o odor que emanava revoltava as entranhas, como se algo moribundo se arrastasse por ali.Alguns cadeirões rotos e debutados espalhavam-se pela área, o chão sujo denotava marcas grosseiras de líquidos viscosos de difícil remoção.
Uma pancada seca fê-la mergulhar num abismo profundo,do qual emergia agora,confusa ,a cabeça a latejar
os sentidos devastados tentou erguer-se, mas algo a impedia, de mãos e pés manietados o corpo descoberto e gélido, o sol que se esgueirava pela minúscula janela ,o ar putrefacto, aquele local.

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